Responsável pelas provas de carga na obra do novo prédio da Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), a Arcos Engenharia de Solos está utilizando a tecnologia da célula expansiva hidrodinâmica, desenvolvida e aplicada com exclusividade no Brasil pela empresa mineira. Ao todo serão executadas quatro provas de carga para verificação do desempenho das estacas de fundação projetadas.
O empreendimento, que foi projetado por Gustavo Penna e Alexandre Bragança e está sendo construído ao lado da sede da Cemig, à Avenida Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, contará com 29 pavimentos, incluindo cinco subsolos e abrigará mais de dois mil funcionários. O prédio será referência nas questões ambientais, com eficiência energética e sistema de reaproveitamento de água. Recebeu, inclusive, o certificado do sistema Leadership in Energy and Environmental Design (selo internacional instituído para verificação do grau de adequação ambiental do projeto).
Desenvolvida pela Arcos em 1983, a tecnologia, inovadora em termos de prova de carga, vem demonstrando ser um sucesso no mercado. Cada vez mais solicitada para testes em grandes obras, a prova de carga com células expansivas hidrodinâmicas tem como ideia principal utilizar o próprio elemento de fundação testado como sistema de reação. “Um conjunto de células é colocado em uma posição estratégica dentro da estaca de modo a ser concretado junto com ela. Um fluido especial é injetado sob pressão, fazendo as células trabalharem como um êmbolo, separando a estaca em dois segmentos distintos: fuste (parte superior) e ponta (parte inferior). Com a medição do deslocamento do fuste e da ponta da estaca, através de relógios comparadores, é possível a determinação de vários parâmetros geotécnicos que atuam no conjunto solo-estaca. O sistema é muito mais seguro e barato, podendo chegar a 50% do valor de uma prova de carga estática convencional”, explica o engenheiro civil Pedro Elísio da Silva, diretor da Arcos.
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